Olá pessoal, hoje trazendo para vocês a 10ª florada desta incrível micro orquídea, a Polystachya estrellensis, que é uma espécie epífita.
Está comigo desde 2008 e neste ano completa a sua 10ª florada, no período compreendido entre 2009 e 2022, tendo falhado com a floração nos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020 (não sei afirmar ao certo, se por problemas na planta ou se por falha minha de não ter registrado). Nestes momentos de floração, produziu cápsulas de sementes em pelo menos 5 ocasiões.
“Trata-se
de uma orquídea que pertence à subtribo:
polystachyinae; tribo: epidendreae; subfamília: epidendroideae”.
“É um gênero de orquídea nativa
da América tropical e subtropical e Ásia. Flores pequenas, agrupadas em espigas
de forma piramidal na haste floral favorece uma vista agradável (...). Neste país nós temos duas ou três espécies
pertencentes a este gênero, todas elas com pequenas flores verde-amarelado[i]”.
“Foram registradas, inicialmente,
para Alagoas, três espécies de Polystachya, a saber: P. caespitosa Barb. Rodr.
E P. estrellensis Reichbº. Fº; logo a seguir: P. concreta Garay et Sweet. Cerca
de cinco anos após estas primeiras constatações, 1986, encontramos P. Hoehneana
KRZL – de longa sobrevivência sobre ramos de arbustos, como salgueiro, por
exemplo. À semelhança de Catasetum, essas espécies perdem as folhas
periodicamente, mas, com satisfatório suprimento de água, não tarda a renovação
das mesmas”.
“É notável a reprodução de Polystachya
estrellensis, em virtude da abundância de suas pequeninas cápsulas, dispersando
infinidade de férteis sementes, que germinam sobre os vasos vizinhos, até nas
vigas do ripado. Sua dispersão é vasta, no território alagoano, desde pontos
mais elevados, 450/500 m, até nos tabuleiros (ouricurís etc.)”.
Curiosidade: “Tem sido possível acompanhar um deste
exemplar que surgiu sobre uma grossa raiz de cajueiro, à altura do solo, meia
sombra. O local (aquela raiz) em princípio nada favorável à reprodução de
orquídeas[ii]
Abaixo veja o gráfico da quantidade de flores nos respectivos anos.
[i] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Epidendroideae>
Acesso em jun. de 2008.
[ii]PEREIRA, Luis de Araújo. Álbum
das Orquídeas de Alagoas. – Maceió: IMA-AL/PETROBRÁS/TRIKEM/GRUPO JOÃO
LYRA, 2000 (p. 259).