"Originária
do México, esta Maxillaria foi descoberta perto da cidade de
Vera Cruz e descrita por John Lindley em 1837. É uma orquídea
epífita mas também encontrada a crescer de forma terrestre. É uma das
Maxillarias mais conhecidas pelo aroma adocicado das suas flores que lembra o
cheiro de coco. Não é de difícil cultivo, deve ser mantida em
ambiente temperado, em substrato de casca de pinheiro e musgo de esfagno. Gosta de estar em locais iluminados mas sem sol direto. No inverno
diminuem-se as regas mas durante o resto do ano a planta deve permanecer úmida
sem estar muito impregnada de água. Esta orquídea é muito parecida com a Maxillaria
curtipes, cujas flores são muito semelhantes variando somente na forma
e tamanho dos pseudobulbos, com uma ligeira diferença no labelo e com um
perfume diferente, lembrando o cheiro de cogumelos".[i]
Observação endógena: em diversos momentos eu tentei cultivar orquídeas do gênero Maxillaria e na maioria das vezes, sem sucesso, muito por conta do clima quente, seco e de baixa umidade, que predomina na minha região. Dessas diversas tentativas, pelo menos dois momentos eu tentei cultivar Maxillaria tenuifolia e foi apenas na segunda investida que deu certo, especialmente por ter adquirido uma planta adulta, uma touceira. A sua aquisição foi em 2016 e mesmo sendo adulta a floração só veio cerca de dois anos depois, em fins de 2018 para início deste ano.
Ratifico esse incrível cheiro de coco que essas flores exalam e preenchem todo um ambiente, sem contar na beleza dessas flores, na maneira como saem da base dos pseudobulbos e, é claro, a beleza estrutural da planta, como um todo.
[i] Disponível em: http://musgoverde.blogspot.com.br/2012/05/maxillaria-tenuifolia.html
Acesso em jan. de 2016.
Espectacular apreciado amigo, no dejas de sorprenderme. Muchas gracias. Un saludo
ResponderExcluirAprecio demais este gênero, Raúl! Mas essa é uma das poucas que se desenvolve bem aqui na região Nordeste do Brasil.
ExcluirObrigado.