Cattleya bicolor - floração de 2025

Olha aí pessoal, apenas uma flor produzida por esta Cattleya bicolor neste início de 2025. Mas também não precisa ser muitas flores, apenas uma já é mais que suficiente para expressarmos: vale a pena!

A flor, como sempre, muito bela, com cores fortes e contornos perfeitos!

Renanthera coccinea - segunda floração de 2014

Agora parece que acertei o cultivo desta Renanthera coccinea e ela também pegou gosto pela produção de flores, tanto que floriu duas vezes ano passado. Vê-se que foi uma haste floral bem formada, simetricamente perfeita e com mais de 60 belas flores de um vermelho incrível.

455 - Orquídea: Cyrtopodium holstii

"Cyrtopodium holstii é uma espécie de orquídea terrestre e/ou rupícola que ocorre apenas no Brasil. Vegeta em terrenos bem drenados, em solos arenosos ou pedregosos, ou diretamente sobre rochas, em vegetação de restinga, caatinga, floresta estacional decidual a afloramentos rochosos. Floresce durante a estação seca, apresentando folhas poucos desenvolvidas e/ou em desenvolvimento, durante a fase que antecede a abertura das flores (antese)".

"Cyrtopodium holstii é similar a outras espécies terrícolas/rupícolas com pseudobulbos longos, fusiformes, epígeos e flores maculadas como Cyrtopodium graniticum, Cyrtopodium macrobulbon e Cyrtopodium paniculatum (que não ocorrem no Brasil) e são necessários estudos adicionais a fim de estabelecer a identidade exata de cada uma dessas espécies e as relações entre elas. Cyrtopodium holstii também é similar às espécies epífitas, tanto na morfologia vegetativa como floral, particularmente em relação ao Cyrtopodium gigas e Cyrtopodium saintlegerianum, mas diferencia-se pelo substrato terrícola/rupícola (versus epífita)"[i].

Observação endógena: esta orquídea terrestre foi um presente que ganhei de um amigo orquidófilo de Maceió/AL. Tratava-se de apenas um pseudobulbo, que prontamente iniciou a formação de novos brotos e, mais tarde, a primeira produção de flores. Desde que comecei a cultivá-la está em vaso em vaso de plástico, numa mistura de terra com material orgânico.

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[i] Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cyrtopodium_holstii Acesso jan. de 2024.

192 - Orquídea: Renanthera coccinea

“Orquídea monopodial do mesmo grupo das Vanda e Phalaenopsis. É uma espécie não nativa do Brasil, portanto exótica. Pode ser encontrada em Myanmar, Tailândia, Laos, Vietnã, Hong Kong, Guangxi, Hainan e Yunnan na China. Cresce como rupícola ou epífita a pleno sol em florestas primárias em altitudes entre 100 e 200 m. A planta de crescimento praticamente ilimitado pode ter ramificações, a haste floral surge na axila das folhas de 60 a 90 cm de comprimento com várias flores escarlates de aproximadamente 7 cm onde se destacam mais as sépalas do que o labelo. Apesar da teoria de que só flora depois que passa de um tutor, hastes floreais surgem em partes da planta que se localizam antes do suporte. Também conhecida por coral. Geralmente é cultivada em canteiros, mas também aceita vasos onde deve ter seu crescimento controlado. As partes mais antigas da planta vão secando enquanto ela cresce em uma árvore ao ponto que pode ser encontrada sem contato com o solo[i]”.

“A renanthera é uma orquídea monopodial, ou seja, cresce no sentido vertical. Ela é reproduzida por corte da "ponteira" e isso geralmente é feito com ponteiras de 40 a 60 cm de tamanho. É neste tamanho que elas também são comercializadas”. Plantas deste tamanho e reproduzidas desta forma são consideradas adultas e aptas a florir. A época de floração geralmente é entre os meses de agosto e outubro. Planta monopodial de excelente desenvolvimento produzindo cachos de flores vermelhas. Gosta de elevado índice de insolação[ii]”.

Observação endógena: esta é uma orquídea muito singular, de crescimento monopodial, que foi adquirida em 2013 e, de lá para cá, já produziu flores por duas vezes.

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[i] Disponível em: http://www.assope.com.br/?p=1224 Acesso em set. de 2013.

[ii] Disponível em: http://www.orquideasecia.com.br/orquideas/sementeira-tudo/renanthera-coccinea.html Acesso set. 2013.

Cyrtopodium flavum - flores 2023

Aqui no meu cultivo possuo pelo menos duas plantas de Cyrtopodium flavum, umas delas produz essas flores que estão destacadas nas fotografias; a outra - a meu ver - produz flores com um amarelo mais clarinho. No segundo semestre do ano passado, as florações ocorreram praticamente em simultâneo, sendo que um deles está plantado diretamente no solo e o outro num vaso, ambos sendo cultivados em terra misturada com matéria orgânica.

Cattleya bicolor - flores neste início de 2023

Como se pode ver as flores são muito semelhantes a todas aquelas ocorridas em floradas anteriores, isso porque esta é uma espécie que mantém um padrão incrível. Este início de ano ela produziu duas flores, uma em cada pseudobulbo. Está sendo cultivada em vaso de argila, com substrato típico para orquídeas epífitas. A pequena quantidade de flores deve-se, provavelmente, a inconsistências climáticas, algumas falhas, ainda, no manejo de cultivo, mas também por ter sido dividida (a touceira) há algum tempo atrás.

Neobenthamia gracilis - flores 2023

Esta é uma bela orquídea terrestre (mas também aceita cultivo na forma epífita), de floração incomum e muito elegante! Popularmente pode ser chamada de orquídea-buquê-de-noiva por conta da maneira como as flores surgem no ápice da haste floral, na maneira arredondada. Aqui no cultivo é apenas a segunda floração dela, apesar de estar sempre em bom desenvolvimento e produzindo keikes.

Para saber mais, clique AQUI.

Cyrtopodium flavum - flores 2022

Pessoal, trazendo para vocês a última floração deste Cyrtopodium flavum, que ocorreu nos segundo semestre de 2022, em pleno verão. Desde algum tempo este Cyrtopodium está sendo cultivado diretamente no chão, aqui no meu quintal, assim ele tem se desenvolvido obedecendo fielmente as condições impostas pelas estações, bem como cumprindo rigorosamente o período de dormência, quando na época necessária.

Acianthera teres - flores 2022

Olha que belezinha pessoal: Acianthera teres!

Depois de alguns anos sem florir, veio dar o ar da graça entre abril e maio deste ano. Esta é uma orquídea muito peculiar, uma das poucas aciantheras que tem se desenvolvido bem por aqui.

Ao que parece, também pode se adaptar bem em rochas e/ou superfícies mais rústicas e também suporta bem a luz  solar direta, dependendo das condições de cultivo e clima. Uma coisa que observo é que, ao ficar exposta à luz direta do sol, adquire uma pigmentação bastante avermelhada na sua estrutura foliar e se cultivada assim à meia sombra, tende a ficar bem esverdeada.

Encyclia dichroma coerulaea - flores 2022

Trazendo para vocês a última floração deste linda Encyclia dichroma coerulea. Adquirida de um orquidófilo de Sergipe, ela tem se desenvolvido muito bem aqui no agreste/sertão de Alagoas. Tem produzido flores religiosamente todos os anos, inclusive em pseudobulbos de pouca robustez. 

As hastes surgem fininhas e eretas, desenvolvem os botões e incrivelmente suportam bem todas as flores, favorecendo um grande espetáculo a cada florada.

Está sendo cultivada, desde o início, num vaso de plástico com substrato típico para epífitas, no entanto, esta é uma planta que se adapta bem nas condições de rupícola e até mesmo terrestre. No seu habitat natural ela sobrevive em condições severas, inclusive sobre rochas e recebendo a luz direta do sol.

Trichocentrum caatingaense - flores 2021

Conhecida popularmente como ‘dama dançante’, anteriormente era comum encontrarmos esta orquídea (Trichocentrum caatingaense) sendo identificada como Oncidium cebolleta. Ainda hoje é possível encontrarmos textos com diferentes identificações, é só observar a vasta lista de sinônimos, destacada logo abaixo:

Sinônimos:

• Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson 1999.
• Cymbidium juncifolium Willd. 1805.
• Dendrobium cebolleta Jacq. 1760.
• Epidendrum cebolleta Jacq. 1760.
• Epidendrum juncifolium L. 1763.
• Lophiaris wittii (Oppenheim) Braem 1993.
• Oncidium brachyphyllum Lindl. 1842.
• Oncidium cepula Hoffmanns. 1843.
• Oncidium glaziovii Cogn. 1906.
• Oncidium humboldtii Schltr. 1926.
• Oncidium longifolium Lindl. 1841.
• Oncidium sepula Hoffmanns. 1843.
• Oncidium sprucei Lindley 1855.
• Oncidium ultrajectinum Pulle 1907.
• Oncidium wittii Oppenheim 1916.
• Stilifolium cebolleta (Jacq.) Koniger & Pongr. 1997.
• Stilifolium wittii (Oppenheim) Koniger & Pongr. 1997.
• Trichocentrum cebolleta (Jacq.) M.W.Chase & N.H.Williams 2001.
• Trichocentrum sprucei (Lindl.) M.W.Chase & N.H.Williams 2001.
• Trichocentrum wittii (Oppenh.) M.W.Chase & N.H.Williams 2001.

“Pode ser encontrada desde o sul do México até o Brasil, desenvolvendo-se especialmente sobre árvores, na condição de epífitas; noutras vezes pode ser encontrada na condição de rupícola” (...)".

“Os índios pré-colombianos da América Central usaram esta planta para produzir uma espécie de alucinógeno”[1].

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[1] Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Oncidium_cebolleta Acesso em mar. 2022.