“Em
1926, foi descrito, por Schlechter, Oncidium
albinoi, que consideramos sinonímia, aceitando a proposta de Americo Docha
Neto, Dalton Holland Baptista e Patricia Harding (2011). Também é sua sinonímia Oncidium pabstii, descrito em
1998 por Campacci e Espejo, variedade encontrada na região Sudeste do Brasil”.
“Com
a revisão de Chase e Williams (2009), o nome aceito pelo Royal Botanic Gardens
hoje é Gomesa riograndensis (Cogn.) M. W. Chase & N. H. Williams,
mas seguindo a Lista de Espécies da Flora Brasileira publicada pelo Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, seguimos tratando a espécie como Baptistonia rio-grandense”.
“Sua
ocorrência inclui os Estados do Sudeste e Sul do Brasil, bem como Argentina e
Paraguai; floresce no verão”.
“A
planta é epífita, com até 30 cm de altura, com crescimento entouceirado e
ereto. O rizoma é curto, fazendo os pseudobulbos se apresentarem muito
aglomerados. São fusiformes e alongados, forma que lhes deu o conhecido apelido
de ‘charutinhos’. Verde-escuros e bifoliados, têm tamanho entre 6 e 10 cm de
comprimento. As folhas são lustrosas e coriáceas, com até 18 cm de comprimento
por até 5 cm de largura. A inflorescência é lateral e paniculada, com muitas
ramificações; surge na base dos pseudobulbos e forma um cacho pendente, dificilmente passando de 30 cm de
comprimento (...)”.
(...)
“O
nome ‘riograndense’ é referência ao local onde foi encontrado o typus, o Estado
do Rio Grande do Sul (...)[i]”.
Observação endógena: propositadamente esta orquídea foi adquirida com uma haste floral em desenvolvimento; esperei apenas algumas semanas para poder registrar as flores (algumas semanas porque antes de vingarem), alguns botões murcharam apressadamente antes de abrirem em flor. Tem se comportado bem e já produz um novo pseudobulbo após a floração, haja vista estar aproveitando o inverno brasileiro e abundantes chuvas aqui na região Nordeste.