ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: julho 2017

quinta-feira, 27 de julho de 2017

6 - Bicharada no Orquidário

Esta é a nossa 6ª postagem sobre os bichinhos que aparecem (residem) no nosso orquidário. Temos insetos os mais distintos, além de artrópodes, lagarto e anfíbio. Em terra, ou depositados nos vasos e nas plantas (orquídeas e bromélias), eles compõem-se num grupo ativo e em busca de afirmação e defesa do território.
Um inseto camuflado nas flores de Cyrtopodium polyphyllum.
A aranha fez uma "casa" num espaço vazio, entre os vasos.
Lagartixa na sombrite.
Nesta e na sequência, um predador sobre as flores de Ludisia discolor.
Formigas na haste e no botão floral de Catasetum macrocarpum.
Centopeia sobre o chão do orquidário.
Sapo repousando num espaço com terra, do orquidário.
Uma borboleta diferente na superfície de um vaso.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Raízes: a sustentação de uma Orquídea

(...)
Resta para si o Sol
Resta o Sal que vem da Terra
Raízes Sustentam, "Sugam"
Realçam duas funções
Rijas encontram-se no Chão
Rentes ao Tronco andam
Rebatem-se com a Monção
(...)

De acordo com o site “orquideas.eco.br” as raízes possuem importantes funções para as orquídeas. Em seu artigo “Morfologia: as raízes das orquídeas”, podemos obter determinados conhecimentos sobre esta temática.
Podemos sintetizar, a partir do artigo lido, que as raízes das orquídeas saem geralmente da base das plantas e que, ocasionalmente geram ramificações. O principal tecido que as compõem é o velame[1], responsável pela absorção de água ou de partículas da umidade.
A forma de uma raiz de orquídea vai depender da sua especialidade, se se trata de uma planta epífita (bem desenvolvidas, robustas, cilíndricas ou achatadas), terrestre (geralmente na forma de tubérculos) ou rupícola (mais finas e curtas).
Além de serem as principais responsáveis pela fixação da orquídea (seja no solo, em árvores ou em rochas, por exemplo), as raízes também são responsáveis pela absorção e acumulação de água e nutrientes que servirão para o desenvolvimento da planta, além de realizarem, em determinados casos, o processo de fotossíntese no caso de as folhas estarem comprometidas, seja por situações impróprias no ambiente ou por necessidades específicas da orquídea.
Raízes de orquídeas jovens Epidendrum secundum.
Epidendrum secundum ainda fixado na haste floral.
Raízes de Cattleya labiata.
Raízes de Catasetum macrocarpum.
Raízes de Encyclia oncidioides.
Raízes de Cattleya nobilior.

Raízes de Prosthechea fragrans.


[1] Estrutura com aberturas microscópicas que abrigam os fungos conhecidos como micorriza, os quais ajudam na sintetização da matéria orgânica que alimenta as orquídeas epífitas (especialmente quando no desenvolvimento de uma nova orquídea, gerada por meio de sementes).

quarta-feira, 12 de julho de 2017

321 - Orquídea: Denphal pink

Observação endógena: está é uma orquídea que foi adquirida adulta com histórico de flores (hastes secas cortadas) e por isso quase que imediatamente a sua aquisição, já iniciou uma abundante florada: 32 flores de tom intenso em 6 pseudobulbos. As flores, ainda não dá para poder verificar com segurança, são menores do que as encontradas nas outras orquídeas do gênero Denphal, que possuo, nomeadamente: Denphal alba e Denphal ekapol. Espero que o tamanho das flores aumente a medida que a planta se torne mais experiente.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

327 - Orquídea: Gomesa riograndensis

“Em 1926, foi descrito, por Schlechter, Oncidium albinoi, que consideramos sinonímia, aceitando a proposta de Americo Docha Neto, Dalton Holland Baptista e Patricia Harding (2011). Também é sua sinonímia Oncidium pabstii, descrito em 1998 por Campacci e Espejo, variedade encontrada na região Sudeste do Brasil”. 
“Com a revisão de Chase e Williams (2009), o nome aceito pelo Royal Botanic Gardens hoje é Gomesa riograndensis (Cogn.) M. W. Chase & N. H. Williams, mas seguindo a Lista de Espécies da Flora Brasileira publicada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, seguimos tratando a espécie como Baptistonia rio-grandense”.
“Sua ocorrência inclui os Estados do Sudeste e Sul do Brasil, bem como Argentina e Paraguai; floresce no verão”.
“A planta é epífita, com até 30 cm de altura, com crescimento entouceirado e ereto. O rizoma é curto, fazendo os pseudobulbos se apresentarem muito aglomerados. São fusiformes e alongados, forma que lhes deu o conhecido apelido de ‘charutinhos’. Verde-escuros e bifoliados, têm tamanho entre 6 e 10 cm de comprimento. As folhas são lustrosas e coriáceas, com até 18 cm de comprimento por até 5 cm de largura. A inflorescência é lateral e paniculada, com muitas ramificações; surge na base dos pseudobulbos e forma um cacho pendente, dificilmente passando de 30 cm de comprimento (...)”. 
(...) 
“O nome ‘riograndense’ é referência ao local onde foi encontrado o typus, o Estado do Rio Grande do Sul (...)[i].

Observação endógena: propositadamente esta orquídea foi adquirida com uma haste floral em desenvolvimento; esperei apenas algumas semanas para poder registrar as flores (algumas semanas porque antes de vingarem), alguns botões murcharam apressadamente antes de abrirem em flor. Tem se comportado bem e já produz um novo pseudobulbo após a floração, haja vista estar aproveitando o inverno brasileiro e abundantes chuvas aqui na região Nordeste.

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