Pequena espécie epífita de Epidendrum. É uma das primeiras espécies de orquídeas descritas, publicada em 1760 por Jacquin. A espécie tem grande dispersão geográfica, ocorrendo desde a América Central até o sul do Brasil, mas tem apenas uma sinonímia heterotípica, Epidendrum pium Rchb.f. & Warm.”.
“Trata-se de uma espécie bastante fácil de identificar mesmo sem flor, dadas algumas características do vegetal”:
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crescimento ereto;
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folhas coriáceas até 6 cm de comprimento por até 2 cm de largura, amplexicaules
(ou seja, sem pecíolo, com sua base envolvendo o caule);
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rizoma de até 3 cm (relativamente longo para uma espécie desse porte);
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caules de até 15 cm, com pouco mais de 1/2 cm de largura, não
ramificados e de espessura constante da base à extremidade.
“Floresce
no inverno. A inflorescência é apical, surgindo envolta em brácteas longas, que
cobrem parte das flores, que são verdes-amareladas, com até 1 cm de diâmetro e
de 3 a 8 por inflorescência. Os segmentos florais são rígidos e brilhosos. As
pétalas e sépalas são levemente côncavas, com sépalas de 0,5 a 0,8 cm de
comprimento por 0,3-0,4 cm de largura, enquanto as pétalas são um pouco menores
no comprimento e com um terço da largura das sépalas. O labelo é carnoso, sem
lóbulos, de colorido um pouco mais claro que as pétalas e sépalas e apresenta
uma calosidade na base, em forma de duas saliências”.
“O nome da espécie vem do latim e é referência à rigidez das folhas e/ou das flores.[i]
[i] Disponível em: http://www.orquideasgauchas.net/P_desc_especie.phpcod_especie=197&especie=Epidendrum%20r
Acesso em agosto de 2020.