Tenho alguns exemplares de Dimerandra emerginata... Uma planta especialmente vem se constituindo numa verdadeira touceira, por isso, venho fazendo registros seus (em letras e fotos) desde 2007, porém, fiz uma singela postagem sobre a mesma em 2011, que reunia umas poucas fotos, de pouca qualidade é verdade; em 2013 tentei captar várias nuances das pequenas flores de Dimerandra emerginata e, creio, consegui fotos interessante (conforme mostradas abaixo), apesar d'algumas limitações!
sábado, 31 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Artigo: Vanda Manuvadee FCC: uma historieta que chegou ao meio
Vanda Manuvadee FCC
Uma espera que "chegou ao meio"
RESUMO
Este artigo procura
apresentar uma história sobre o cultivo d’uma orquídea do gênero Vanda, as
quais são extremamente caprichosas nas flores, mas demoram certo tempo até a
primeira florada. Evidenciando, até o momento (“nos 3 primeiros anos de cultivo”)
o crescimento constante da sua estrutura, com especial atenção para as suas raízes nuas.
PALAVRAS-CHAVE: orquídeas; vanda manuvadee FCC;
desenvolvimento de orquídeas; raízes de vandas.
Adquiri uma
Vanda manuvadde FCC de uma orquidófila de Rio Largo-AL, na ocasião, uma pequena
muda, me custou R$ 25,00 e a partir daí eu tornei-me ciente que precisaria
esperar e muito, o seu desenvolvimento até a primeira florada, quem sabe, um
dia!
Uma das coisas
incríveis que me encanta nas orquídeas é o fato de que elas seguem processos
naturais, geralmente lentos e, que se tentamos acelerá-los poderemos
comprometer o bom desenvolvimento e a vida longa da mesma; é verdade que cada
orquídea tem características próprias no que diz respeito ao: nascimento,
desenvolvimento e produção de flores. Mas, grosso modo, as orquídeas respeitam
com naturalidade o decorrer do tempo, nós precisamos saber esperar e contribuir
para o seu bom desenvolvimento, por isso, outras pessoas nos dizem que
“cultivamos orquídeas”!
Em sendo
essencialmente, uma Vanda, tenho continuadamente minha grande prova de que
aprecio o acompanhar e o desenvolvimento das orquídeas; dia após dias eu provo
a beleza e o sabor de ver o crescimento de novas folhas e de novas raízes...
As
Vandas encantam por sua beleza peculiar. Originárias da Ásia, elas são plantas
de crescimento monopodial e lento, e alcançam altos valores no mercado. É um
curioso gênero de orquídeas que conta com muitos amantes e criadores no Brasil.
Por ser criada com as raízes nuas, penduradas por arames, um vaso com brita e
pouco substrato pode ser adaptado logo abaixo dela, fazendo com que as suas
raízes toquem nele levemente. Costuma ter uma primeira floração só aos 6 anos e
a partir desta idade, pode florir até 4 vezes no ano, se bem cuidada e se o
inverno não for muito rigoroso. Em dias quentes, gosta de muita água e alta
umidade ambiente, devendo ser borrifada de preferência com água mineral,
frequentemente. No inverno, reduza a rega e os fertilizantes. Podem chegar a 2m
de altura (<http://www.orquideana.com.br> Acesso em
jan. 2010).
Este momento é
mais ou menos a metade do tempo comum transcorrido em relação ao seu nascimento
e a sua primeira florada, considerando que a recebi no dia 01 de setembro de
2010, logo daqui a alguns dias ela estará completando 3 anos sob os meus
cuidados e sob minha espera expiatória! É verdade também que eu desconsiderei o
tempo passado entre seu nascimento e o dia que eu a comprei, mas assim, eu “prolongo”
um pouco mais o tempo natural da florada para que ela ocorra antes e eu me
torne ainda mais feliz!
Além dessa
espera por flores (e a que se considerar que ela poderá nunca ocorrer) eu
também espero incansavelmente por novas mudas, o que parece depender de outro
processo naturalmente orientado.
Suas
mudas podem ser cultivadas em ambientes de pouca luminosidade, em torno de 40%,
acelerando seu crescimento. Plantas adultas podem ser criadas com boa dose de
luminosidade e se penduradas em árvores, emitem raízes com novos brotos. A
Vanda é uma planta de adaptação fácil em ambientes de boa luminosidade. O sol
da tarde pode prejudicar a saúde de sua orquídea (<http://www.orquideana.com.br> Acesso em
jan. 2010).
A princípio ela
foi colocada numa estrutura engendrada por mim, na qual permanece até os dias
atuais. Após ler um pouco mais sobre a
literatura relacionada à Vanda manuvadee FCC, percebi que por gostar que suas
raízes estejam nuas, devemos mantê-la pendurada em arames. Porém, eu não me
dispus a arrancá-la da atual estrutura, temendo retardar ainda mais o seu
desenvolvimento.
Cerca de um mês após a sua chegada eu fiz análises mais “aprofundadas” e
verifiquei que: tratava-se, evidentemente, de “apenas 1 pseudobulbo”, o qual
chegava a quase 1cm de altura e as maiores folhas chegavam a 13cm de
comprimento. As novas raízes foram (e estão) aparecendo vagarosamente,
mas cada vez maiores e mais robustas; e as registrei em junho, julho e setembro
de 2011. Depois mais uma em outubro e novembro de 2011; ao passo que as folhas
vão se formado e dando essa noção do crescimento monopodial, o qual é sua
característica. Em 2012 raízes novas e em maio e depois em agosto,
acompanhadas, quase sempre, do desenvolvimento de novas folhas e firmação das
antigas. Raízes sequencialmente em nascimento e/ou em crescimento desde maio de
2013 até os dias atuais.
Espero que daqui a mais ou menos 3 anos (2016) eu possa postar uma nova
informação, desta feita, a respeito da sua primeira florada!
JaloNunes.
Esta, e a foto anterior mostram como ela está atualmente... ...é recente esta "visão"! |
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Phalaenopsis: uma singular sintonia
Este ano, diferentemente do ano passado, minhas 2 Phalaenopsis capricharam e estão desenvolvendo flores com muita sintonia, desde junho deste ano. É verdade, respeitando suas exigências e características próprias, apesar de serem do mesmo gênero. A sintonia só não é ainda maior porque, este ano, a Phalaenopsis alba está com 3 botões (ao passo que o ano passado foram apenas 2) e com uma haste bem mais comprida; enquanto a Phalaenopsis pintalgado repete as mesmas 3 flores do ano passado (numa haste mais extensa), porém, este ano, em menor extensão que a da alba. No ano passado, contudo, não houve sintonia nenhuma: a alba floriu entre setembro e dezembro, ao passo que a pintalgado esteve com flores entre julho e novembro de 2012. Tão logo eu postarei as fotos das "flores plenas", de ambas!
- JUNHO:
- JULHO:
Na ordem (2 primeiras fotos: da ALBA); (2 últimas fotos: da PINTALGADO). |
- AGOSTO:
Na ordem (2 primeiras fotos: da PINTALGADO); (2 últimas fotos: da ALBA). |
domingo, 11 de agosto de 2013
129 - Orquídea: Capanemia micromera
"Capanemia é um género botânico pertencente à família das
orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por João Barbosa Rodrigues em Genera
et Species Orchidearum Novarum 1: 137, em 1877”.
“A Capanemia micromera Barb. Rodr. é a
espécie tipo deste gênero. O nome deste gênero é uma homenagem ao Barão de
Capanema. Como é um gênero morfologicamente muito próximo de Quekettia,
espécies de um já estiveram atribuídas ao outro”.
Distribuição: "capanemia agrupa cerca de uma dezena de miniaturas epífitas, de
crescimento cespitoso, distribuídas pelo sudeste brasileiro, Paraguai, Bolívia
e Uruguai, normalmente crescendo em finos ramos musgosos das árvores”.
Descrição: "são plantas minúsculas cujo rizoma é curto com pseudobulbos globulares ou
ovóides, na base guarnecidos por baínhas não foliares, portando uma única folha
plana e coriácea, ou roliça rígida e carnosa, então sulcada na face de cima. A
inflorescência é racemosa, sempre mais curta que as folhas, com flores
simultâneas muito pequenas verdes, amareladas ou alvacentas, e brota das
baínhas que parcialmente recobrem os pseudobulbos”.
“As sépalas e pétalas são livres e variáveis conforme a espécie. O labelo,
em regra simples, geralmente mais largo que longo ou então quase romboidal, é
totalmente livre da coluna, embora justaposto à sua face ventral em algumas
espécies, por vezes carnoso ou com calosidades variáveis no disco, ou
prolongado em pequeno calcar na base. As flores contém duas políneas[1]”.
Observação
endógena: adquiri esta orquídea através do antigo Orquidário Fásica, por meio
de uma permuta. Desde janeiro mostrou-se resistente ao término do verão e com o
consolidar-se do inverno, no Nordeste, iniciou esta primeira florada (por aqui
a partir da primeira quinzena de julho), que já contou com aproximadamente 40 –
50 pequenas flores. Acreditamos ter havido uma boa adaptação, as flores dão
este sinal tão almejando por quem cultiva orquídeas!
Nestas fotos, pode-se ver desde a primeira, ainda no verão, com tons amarelados das pequenas folhas até o início da floração em pleno inverno, aqui no Nordeste do Brasil; as fotos estão "organizadas aleatoriamente", por isso, em algumas só botões, uma flor apenas e várias flores e botões.
[1] Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Capanemia>. Acesso em jan. de 2013.
domingo, 4 de agosto de 2013
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