Em outubro de 2015, ao fazer uma viagem acadêmica para a interessante Capital do Paraguai - Assunção -, deparei-me com uma simpática vendedora de plantas, dentre as quais, figurava como as mais belas, certa quantidade de orquídeas; ao autorizar-me fotografar, o fiz com rapidez, pois meus amigos já se distanciavam na esquina da rua "Caballero, esq. Mcal. Estigarribia", próximo ao "Hotel Chaco", na linda Assunção.
segunda-feira, 28 de março de 2016
sexta-feira, 18 de março de 2016
109 - Orquídea: Epicattleya Rene Marques 'Flame Thrower'
"Epicattleya René Marques é um híbrido
intergenérico. As flores são produzidas em inflorescências pendentes, do ápice
dos pseudobulbos. Portanto, trata-se de um híbrido de Epidendrum pseudepidendrum x Cattleya
Claesiana (Cattleya ioddigesii x Cattleya intermédia). Plantas de fácil cultivo, se
adaptam bem em qualquer clima; no caso de amarrar em árvores, as plantas devem
ser regadas 2 a 3 vezes por semana até o enraizamento no tronco[i]".
Observação endógena: tendo sido adquirido em novembro de 2012 (quando era uma mudinha bastante mirrada) produziu sua primeira flor somente em 2015 (três anos depois), entre os meses de maio e outubro, sendo apenas uma flor de rara beleza.
[i] Disponível em: http://www.orquidariooriental.com.br/view.asp?prod=2066 Acesso em fev. de 2016.
domingo, 13 de março de 2016
265 - Orquídea: mini Phalaenopsis (estriada)
Até
obter uma mini Phalaenopsis eu basicamente não precisava de nenhuma
informação mais técnica, porém, ao adquirir uma mini
Phalaenopsis fui atrás de informações, especialmente
me interessava saber o que originava essas orquídeas (tão
amplamente comercializadas); que tipo de cruzamento havia (há) de
originá-las?
Após
diversas pesquisas na internet (apenas) cheguei – felizmente – ao
Blog Orquídeas sem Mistério1,
a postagem era sobre “Semeio e recultivo de orquídeas –
polinização, desenvolvimento da cápsula, maturação, colheita de
sementes, armazenamento e qualidade das sementes2”,
o melhor de tudo é que uma internauta (Michelle) fez uma pergunta
que descrevia exatamente o que eu queria saber, eis a pergunta (que
representa parte do comentário da internauta):
(…)
Comprei duas mini phal e gostaria de saber como elas são obtidas,
digo, através de cruzamentos ou se são encontradas na natureza.
Gostaria de saber também se através de suas sementes irei obter
outras mini ou precisa de mais algum processo para isso e por último
gostaria de saber se são comercializados mini orquídeas apenas as
phal ou outras (…) ("MICHELLE").
O
autor do Blog então, respondeu de forma satisfatória (pelo menos
para mim, neste momento):
(…)
O termo mini phalaenopsis ou qualquer outra orquídea comercial que é
chamada de mini é meramente um apelo comercial que não tem nenhuma
ligação com os processos de produção e melhoramento genético da
planta. No caso as mini Phals ou Mini Cattleyas e outras plantas
híbridas de tamanho pequeno são obtidas por cruzamentos em que são
usados pais que tendem a diminuir o porte da planta. No caso de
Phalaenopsis existe uma série de espécies naturais de Phalaenopsis
que possuem tamanhos pequenos e flores pequenas e elas foram muito
usadas para obter plantas de porte pequeno. Ainda em relação a
Phalaenopsis, muitos híbridos de Phalaenopsis pequenos são feitos
com cruzamento utilizando o Doritis pulcherrima que tem porte pequeno
e flores pequenas e assim também se conseguem plantas de porte baixo
e existe uma gama enorme de cruzamentos e infinitas opções e a cada
ano surgem novos cruzamentos mantendo essa linha ou não. Quanto a
questão da polinização de suas mini Phals, se você fizer a
polinização entre elas ou a auto polinização elas vão sofrer
variações que por não se conhecer quais foram os pais utilizados,
uma vez que a planta está sem a devida identificação aí não dá
para prevê quais serão as variações, mas no caso da
autopolinização deve sair plantas de porte baixo sim. Quando se
consegue se comprar plantas com sua identificação correta, conforme
a registrada oficialmente aí se torna mais fácil descobrir quem foi
os pais que deu origem ao cruzamento e assim analisando sua
genealogia é possível determinar os possíveis resultados ao usa-la
em cruzamentos. Já em relação a comercialização existem outros
vários tipos de orquídeas comercializadas como mini e ainda existem
as microrquídeas(...) ("ANDREW
FOGTMAN" - Eng. Agrônomo).
Observação
endógena: para fechar, causa certa satisfação sabermos um pouco
mais sobre cada uma das orquídeas que compõem nossa modesta
coleção. De fato, não nos interessa nesse momento saber a fundo
sobre a origem de cada orquídea, uma informação básica como a
descrita anteriormente já é notável e confortante para a nossa
curiosidade. Esta mini Phalaenopsis já foi adquirida portando essas
flores e após o término desta florada ela iniciou – imediatamente
- a formação de novas folhas e de diversas raízes.
1Disponível
em: http://orquideassemmisterio.blogspot.com.br/
Acesso em mar. de 2016.
2Disponível
em:
http://orquideassemmisterio.blogspot.com.br/2012/02/semeio-e-recultivo-de-orquideas_03.html
Acesso em mar. de 2016.
domingo, 6 de março de 2016
144 - Orquídea: Cattleya tigrina var. leopoldii
"A Cattleya leopoldii ou Cattleya tigrina recebeu esse nome em homenagem ao rio Leopoldo da Bélgica em 1854, o qual era um apaixonado admirador de orquídeas".
"No Brasil a Cattleya leopoldii é encontrada no litoral vegetando em restingas, desde o Rio Grande do Sul (com maior concentração em Santa Catarina) até o sul da Bahia. Planta com pseudobulbos de até 1m que produzem hastes portando até 30 flores. São plantas bifoliadas, às vezes apresentam 3 folhas no mesmo pseudobulbo, com 15 a 20 cm de comprimento e largas. Durante o verão após o pseudobulbo ter amadurecido e soltado a espata floral, surge a inflorescência, que vai de dez. até início de março, período de sua floração. Sua haste floral apresenta uma penca de flores geralmente na cor marrom chocolate e menos frequente nas cores caramelo, amarelo, cobre, verde, vinho e pintalgadas em marrom-terra podendo ser lisas, sem pintas. Possui um perfume intenso e muito agradável”.
"No Brasil a Cattleya leopoldii é encontrada no litoral vegetando em restingas, desde o Rio Grande do Sul (com maior concentração em Santa Catarina) até o sul da Bahia. Planta com pseudobulbos de até 1m que produzem hastes portando até 30 flores. São plantas bifoliadas, às vezes apresentam 3 folhas no mesmo pseudobulbo, com 15 a 20 cm de comprimento e largas. Durante o verão após o pseudobulbo ter amadurecido e soltado a espata floral, surge a inflorescência, que vai de dez. até início de março, período de sua floração. Sua haste floral apresenta uma penca de flores geralmente na cor marrom chocolate e menos frequente nas cores caramelo, amarelo, cobre, verde, vinho e pintalgadas em marrom-terra podendo ser lisas, sem pintas. Possui um perfume intenso e muito agradável”.
“É uma planta que necessita de muita luz para
florir. Vai bem a sombreamento de 30% até sol pleno. (...) deve ser cultivada de forma que suas raízes estejam bem ventiladas,
utilizando substratos que deixem espaços para que o ar circule entre as raízes
e ofereçam boa drenagem[i]”.
Observação endógena: o que falar de uma orquídea que em sua primeira florada produz 10 belíssimas flores? Putz, quase nada, é um espetáculo da natureza, uma divina composição de beleza, robustez e perfume! Não se trata apenas de uma beleza incrível, por causa do tamanho das flores, ou dos detalhes de seu labelo, pétalas e sépalas, mas também porque suas pétalas e sépalas são lindamente cerosas e convidam aos nossos sentidos, principalmente visão, olfato e tato...
[i]
Disponível: http://aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br/2013/02/cattleya-lopoldii-e-uma-orquidea-de.html
Acesso out. de 2015.
terça-feira, 1 de março de 2016
193 - Orquídea: Epidendrum cinnabarinum
Esta orquídea foi adquirida em 2013 e se tratava de apenas um pequeno pseudobulbo, destacado de uma muda mais robusta. Aos poucos ela foi se reerguendo e emitindo novos pseudobulbos, até a produção das primeiras flores, que ocorreu a partir de março de 2015 (cerca de 2 anos após), contabilizando cerca de 67 flores. A cor das flores varia um pouco conforme o local de plantio (sob sol pleno ou não).
Aqui temos o pequeno bulbo (matriz) que se desenvolveu em mais e mais pseudobulbos. |
[i]
Disponível: http://jardimdecalateia.com.br/acervo-botanico/epidendrum-fulgens-orquideadapraia/
Acesso dez. 2015.
Assinar:
Postagens (Atom)