Até
obter uma mini Phalaenopsis eu basicamente não precisava de nenhuma
informação mais técnica, porém, ao adquirir uma mini
Phalaenopsis fui atrás de informações, especialmente
me interessava saber o que originava essas orquídeas (tão
amplamente comercializadas); que tipo de cruzamento havia (há) de
originá-las?
Após
diversas pesquisas na internet (apenas) cheguei – felizmente – ao
Blog Orquídeas sem Mistério1,
a postagem era sobre “Semeio e recultivo de orquídeas –
polinização, desenvolvimento da cápsula, maturação, colheita de
sementes, armazenamento e qualidade das sementes2”,
o melhor de tudo é que uma internauta (Michelle) fez uma pergunta
que descrevia exatamente o que eu queria saber, eis a pergunta (que
representa parte do comentário da internauta):
(…)
Comprei duas mini phal e gostaria de saber como elas são obtidas,
digo, através de cruzamentos ou se são encontradas na natureza.
Gostaria de saber também se através de suas sementes irei obter
outras mini ou precisa de mais algum processo para isso e por último
gostaria de saber se são comercializados mini orquídeas apenas as
phal ou outras (…) ("MICHELLE").
O
autor do Blog então, respondeu de forma satisfatória (pelo menos
para mim, neste momento):
(…)
O termo mini phalaenopsis ou qualquer outra orquídea comercial que é
chamada de mini é meramente um apelo comercial que não tem nenhuma
ligação com os processos de produção e melhoramento genético da
planta. No caso as mini Phals ou Mini Cattleyas e outras plantas
híbridas de tamanho pequeno são obtidas por cruzamentos em que são
usados pais que tendem a diminuir o porte da planta. No caso de
Phalaenopsis existe uma série de espécies naturais de Phalaenopsis
que possuem tamanhos pequenos e flores pequenas e elas foram muito
usadas para obter plantas de porte pequeno. Ainda em relação a
Phalaenopsis, muitos híbridos de Phalaenopsis pequenos são feitos
com cruzamento utilizando o Doritis pulcherrima que tem porte pequeno
e flores pequenas e assim também se conseguem plantas de porte baixo
e existe uma gama enorme de cruzamentos e infinitas opções e a cada
ano surgem novos cruzamentos mantendo essa linha ou não. Quanto a
questão da polinização de suas mini Phals, se você fizer a
polinização entre elas ou a auto polinização elas vão sofrer
variações que por não se conhecer quais foram os pais utilizados,
uma vez que a planta está sem a devida identificação aí não dá
para prevê quais serão as variações, mas no caso da
autopolinização deve sair plantas de porte baixo sim. Quando se
consegue se comprar plantas com sua identificação correta, conforme
a registrada oficialmente aí se torna mais fácil descobrir quem foi
os pais que deu origem ao cruzamento e assim analisando sua
genealogia é possível determinar os possíveis resultados ao usa-la
em cruzamentos. Já em relação a comercialização existem outros
vários tipos de orquídeas comercializadas como mini e ainda existem
as microrquídeas(...) ("ANDREW
FOGTMAN" - Eng. Agrônomo).
Observação
endógena: para fechar, causa certa satisfação sabermos um pouco
mais sobre cada uma das orquídeas que compõem nossa modesta
coleção. De fato, não nos interessa nesse momento saber a fundo
sobre a origem de cada orquídea, uma informação básica como a
descrita anteriormente já é notável e confortante para a nossa
curiosidade. Esta mini Phalaenopsis já foi adquirida portando essas
flores e após o término desta florada ela iniciou – imediatamente
- a formação de novas folhas e de diversas raízes.
1Disponível
em: http://orquideassemmisterio.blogspot.com.br/
Acesso em mar. de 2016.
2Disponível
em:
http://orquideassemmisterio.blogspot.com.br/2012/02/semeio-e-recultivo-de-orquideas_03.html
Acesso em mar. de 2016.
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