“(...) descoberta no
Planalto Central Brasileiro, mais propriamente na Chapada dos Veadeiros, no
norte do Estado de Goiás (...). Sua antera e também o conjunto formado pelo
retináculo, caudículo e polínias são mais curtos e largos que as partes
correspondentes a Galeandra curvifolia Barb. Rodr”.
Descrição: “planta epífita, cespitosa com pseudobulbos
fusiformes, atingindo até 13 cm de comprimento por 1,5 cm de diâmetro na sua
parte mais larga; inicialmente foliados e depois cobertos por restos de bainhas
foliáceas (...)” (continua na nota de
rodapé).
Distribuição: “Goiás, na Chapada dos Veadeiros, próximo à
cidade de Alto Paraíso de Goiás”.
Floração: “verão brasileiro”.
Habitat: “matas ralas de cerrado do Planalto Central, em
altitudes superiores a 900 m”.
Etimologia: “trata-se de uma referência ao local de origem da
espécie, a Chapada dos Veadeiros”.
Observação endógena: antes de falar qualquer
coisa, gostaria de sinalizar que esta orquídea é incrível na sequência de suas
flores. Eu a adquiri de um cultivar de Palmas/TO, a ocasião era março de 2013.
Veio composta por apenas 2 bulbos esguios e sem folhas, apenas com a memória de
uma grande haste floral, completamente seca.
Por volta do mês de agosto
ela iniciou a formação de um novo bulbo e à medida que ele crescia e tornava-se
(lentamente) robusto, trazia consigo, no ápice, os primeiros sinais de floração,
que se tornaram mais evidentes a partir do início de outubro de 2013 (à
princípio 5 belos botões); em dezembro as primeiras 5 flores murcharam, mas já
havia uma nova ramificação, na haste, com mais 3 botões e por fim, em fins de
janeiro de 2014, mais 2 flores. Foram, portanto, cerca de 5 meses entre o princípio
e o fim completo desta, que foi a sua primeira florada. Acho que as fotos demonstram que ela é uma orquídea
incrível para ser fotografada e de uma charme particular.
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Foram tantos meses de floração que deu para colocarmos ela numa vaso maior, de argila. |
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Nas duas últimas fotos, as últimas 2 flores! |