“(...) descoberta no
Planalto Central Brasileiro, mais propriamente na Chapada dos Veadeiros, no
norte do Estado de Goiás (...). Sua antera e também o conjunto formado pelo
retináculo, caudículo e polínias são mais curtos e largos que as partes
correspondentes a Galeandra curvifolia Barb. Rodr”.
Descrição: “planta epífita, cespitosa com pseudobulbos
fusiformes, atingindo até 13 cm de comprimento por 1,5 cm de diâmetro na sua
parte mais larga; inicialmente foliados e depois cobertos por restos de bainhas
foliáceas (...)” (continua na nota de
rodapé[1]).
Distribuição: “Goiás, na Chapada dos Veadeiros, próximo à
cidade de Alto Paraíso de Goiás”.
Floração: “verão brasileiro”.
Habitat: “matas ralas de cerrado do Planalto Central, em
altitudes superiores a 900 m”.
Etimologia: “trata-se de uma referência ao local de origem da
espécie, a Chapada dos Veadeiros[2]”.
Observação endógena: antes de falar qualquer
coisa, gostaria de sinalizar que esta orquídea é incrível na sequência de suas
flores. Eu a adquiri de um cultivar de Palmas/TO, a ocasião era março de 2013.
Veio composta por apenas 2 bulbos esguios e sem folhas, apenas com a memória de
uma grande haste floral, completamente seca.
Por volta do mês de agosto
ela iniciou a formação de um novo bulbo e à medida que ele crescia e tornava-se
(lentamente) robusto, trazia consigo, no ápice, os primeiros sinais de floração,
que se tornaram mais evidentes a partir do início de outubro de 2013 (à
princípio 5 belos botões); em dezembro as primeiras 5 flores murcharam, mas já
havia uma nova ramificação, na haste, com mais 3 botões e por fim, em fins de
janeiro de 2014, mais 2 flores. Foram, portanto, cerca de 5 meses entre o princípio
e o fim completo desta, que foi a sua primeira florada. Acho que as fotos demonstram que ela é uma orquídea
incrível para ser fotografada e de uma charme particular.
Foram tantos meses de floração que deu para colocarmos ela numa vaso maior, de argila. |
Nas duas últimas fotos, as últimas 2 flores! |
[1] “Folhas linear-lanceoladas, verde acinzentadas, dísticas, um pouco
plicadas, articuladas, decíduas, de tamanho variável, as maiores com até 20 cm
de comprimento por 1,5 cm de largura na sua parte central. Inflorescência
apical, com racemo arqueado, ostentando normalmente 5 a 6 flores simultâneas.
Sépalas de cor ocre esverdeada, com 2,7 cm de comprimento por 0,4 cm de
largura, sendo a dorsal lanceolada e as laterais levemente falcadas.
Pétalas falcadas, da mesma cor das sépalas, com 2,5 cm de comprimento por 0,6 cm de largura.
Labelo infundibuliforme, obscuramente trilobado, com 04 quilhas internas no seu centro, sendo as duas externas bem mais altas que as centrais; dotado de calcar estreito; quando explanado medindo 6 cm de comprimento por 3,5 cm de largura; tubo esbranquiçado, ápice purpúreo e calcar amarelado. A coluna é esbranquiçada e tem 10 mm de comprimento por 3 mm de largura. Antera esbranquiçada, com 3 mm de comprimento, dotada de apêndice superior filiforme, terminando em extremidade verrucosa, alargada e bifurcada. Apresenta 1 par de polínias amarelas com caudículo curto” (disponível em: delfinadearaujo.com).
Pétalas falcadas, da mesma cor das sépalas, com 2,5 cm de comprimento por 0,6 cm de largura.
Labelo infundibuliforme, obscuramente trilobado, com 04 quilhas internas no seu centro, sendo as duas externas bem mais altas que as centrais; dotado de calcar estreito; quando explanado medindo 6 cm de comprimento por 3,5 cm de largura; tubo esbranquiçado, ápice purpúreo e calcar amarelado. A coluna é esbranquiçada e tem 10 mm de comprimento por 3 mm de largura. Antera esbranquiçada, com 3 mm de comprimento, dotada de apêndice superior filiforme, terminando em extremidade verrucosa, alargada e bifurcada. Apresenta 1 par de polínias amarelas com caudículo curto” (disponível em: delfinadearaujo.com).
[2] Disponível em:
<http://www.delfinadearaujo.com/on/on21/pages/campa1.htm> Acesso em mar.
de 2013.
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