ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: fevereiro 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Rodriguezia bahiensis - flores 2019

Esta é uma das Rodriguezias mais comuns, mas nem por isso, desprezada, especialmente por conta da abundância na produção de flores, formando lindos buquês que enfeitam interiores e exteriores.
Está plantada num vaso cachepot, o qual proporciona um ótimo desenvolvimento para a maioria das orquídeas do gênero Rodriguezia, visto que elas apreciam bastante estarem com boa parte das suas raízes nuas.
A última vez que ela havia produzido flores em meu orquidário foi apenas em 2015, veja AQUI.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

285 - Orquídea: Maxillaria tenuifolia

"Originária do México, esta Maxillaria foi descoberta perto da cidade de Vera Cruz e descrita por John Lindley em 1837. É uma orquídea epífita mas também encontrada a crescer de forma terrestre. É uma das Maxillarias mais conhecidas pelo aroma adocicado das suas flores que lembra o cheiro de coco. Não é de difícil cultivo, deve ser mantida em ambiente temperado, em substrato de casca de pinheiro e musgo de esfagno. Gosta de estar em locais iluminados mas sem sol direto. No inverno diminuem-se as regas mas durante o resto do ano a planta deve permanecer úmida sem estar muito impregnada de água. Esta orquídea é muito parecida com a Maxillaria curtipes, cujas flores são muito semelhantes variando somente na forma e tamanho dos pseudobulbos, com uma ligeira diferença no labelo e com um perfume diferente, lembrando o cheiro de cogumelos".[i]

Observação endógena: em diversos momentos eu tentei cultivar orquídeas do gênero Maxillaria e na maioria das vezes, sem sucesso, muito por conta do clima quente, seco e de baixa umidade, que predomina na minha região. Dessas diversas tentativas, pelo menos dois momentos eu tentei cultivar Maxillaria tenuifolia e foi apenas na segunda investida que deu certo, especialmente por ter adquirido uma planta adulta, uma touceira. A sua aquisição foi em 2016 e mesmo sendo adulta a floração só veio cerca de dois anos depois, em fins de 2018 para início deste ano.
Ratifico esse incrível cheiro de coco que essas flores exalam e preenchem todo um ambiente, sem contar na beleza dessas flores, na maneira como saem da base dos pseudobulbos e, é claro, a beleza estrutural da planta, como  um todo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

339 - Orquídea: Encyclia dichroma coerulea

A Encyclia dichroma é originária do nordeste brasileiro, principalmente dos Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe”. 
"Esta planta de fácil adaptação ao meio pode ser encontrada vegetando de forma epífita, fixada em árvores e arbustos, ou de forma rupícola, presa a rochas e penhascos, ou ainda de forma terrestre, fixada em areais de restingas, sempre em altitudes que variam desde o nível do mar até 600 m”. 
“O nome da espécie, dichroma, é uma palavra composta e derivada do grego: di, que significa “dois”, e chroma, que significa “cor”. Trata-se de uma referência às cores de suas flores, nas quais ocorre a predominância do rosa claro e escuro”.

Anteriormente esta orquídea foi classificada com esses sinônimos abaixo:

Epidendrum dichromum;
Epidendrum quesnelianum;
Epidendrum roseum;
Epidendrum jenischianum;
Epidendrum dichromum var. amabile;
Epidendrum dichromum var. striatum;
Epidendrum conspicum;
Epidendrum biflorum;
Epidendrum amabile;
Encyclia ortgiesii;
Encyclia conspicua;
Encyclia jenischiana;
Encyclia brasiliense;
Encyclia ghillanyi;
Encyclia dichroma sbsp. biflora.

“A forma de crescimento desta planta é simpodial. Possui rizoma compacto suportando pseudobulbos alongados, periformes (em forma de pêra) e bifoliados. As folhas, que medem em torno de 25 cm de comprimento, são estreitas, lanceoladas e coriáceas”. 
“A inflorescência é ereta e racemosa, podendo passar de 1 m de comprimento, e suportando entre 4 e 12 flores de aproximadamente 4 cm de diâmetro”. 
“Estas são levemente perfumadas. Sépalas e pétalas estriadas de cor predominantemente rosa, e labelo da mesma cor, mas com parte inferior em tonalidade mais escura de rosa”.

Seguem algumas dicas para cultivo:
· Recomendo cultivar a Encyclia dichroma fixada em cascas ou troncos de árvores. Se preferir, pode utilizar vasos de plástico ou caixetas de madeira, e um substrato composto por partes iguais de casca de pinus e carvão vegetal. Não coloque esfagno.

· Cuidado com a drenagem. Esta planta não tolera excessos nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas. Por ser uma orquídea originária de regiões de pouca umidade, sugiro não regar enquanto o substrato não estiver completamente seco.

·  Gosta de bom nível de luminosidade. Recomendo cultivo em lugares com 30 a 40% de sombreamento.

·  E, por último, sugiro cultivo com temperaturas entre 10 e 35 graus. Floresce no outono e sua floração dura em média 30 dias[i]

Observação endógena: esta é um encyclia de floração muito interessante, basta ver na evolução na cor das flores, que vai do ameno ao mais intenso e o destaque (à parte) para este labelo estendido e mais rosado que as pétalas e sépalas. Ela foi adquirida de um orquidófilo de Sergipe e cerca de um ano após a aquisição, emitiu esta primeira floração, em haste com cerca de 50 cm e 5 belas flores. 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

358 - Orquídea: Epitechea orange blaze

Resultado do cruzamento entre Epidendrum secundum x Prosthechea mariae.
"A planta tem um porte pequeno a médio, geralmente chegando de 15 cm a 30 cm de altura. A flor pode ser considerada pequena, de até 4 cm de diâmetro, em hastes  eretas que produzem um conjunto de até 5 flores. Apreciam um clima tropical, em sombreamento em torno de 50%".
"Florescem em períodos indeterminados do ano e podem florir mais de uma vez ao ano. Essas flores podem durar uma média de 20 dias".
"Como substrato pode-se usar (no vaso de plástico ou argila), a casca de pinus, carvão e esfagno, ou também placas de madeira, desde que não falte umidade na planta".
"Quando bem cultivada forma lindas touceiras rapidamente; gosta de calor e boa adubação"[1].

Observação endógena: esta orquídea foi adquirida por acaso, porque na ocasião eu havia comprado um Epidendrum radicans var. alba e o vendedor, por ter atrasado a entrega, mandou duas mudas, supostamente do Epidendrum comprado. Mas então, quando eles vieram a florir, a surpresa (um era o radicans var. alba e o outro era este Epidendrum secundum X Prostechea mariae). São flores de coloração atrativa e com esses cortes (detalhes no labelo), se tornam ainda mais interessantes.
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[1] Disponível em:
https://www.orquidario4e.com.br/epidendrum-secundum-x-prostechea-mariae-nbs/p/epi00004 Acesso out. de 2018.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

368 - Orquídea: Catasetum macrocarpum outra variação

Este é um Catasetum macrocarpum que já possuo há alguns anos e produziu a sua segunda floração. Na sua primeira floração eu identifiquei que as flores eram razoavelmente diferentes das flores produzidas pelos outros Catasetums da variedade macrocarpum e pensava que era porque se tratava de uma planta jovem, no entanto, percebi nesta segunda floração que elas eram realmente diferentes.
Nestas flores predomina um verde ameno (ficando amarelo pálido à medida que as flores amadurecem até murcharem) e essa coloração predominante é praticamente uniforme entre as pétalas, sépalas e labelo. As máculas no interior da flor, são tímidas e pequenas.
Esta foto abaixo é da floração de Catasetum macrocarpum, variedade convencional: vê-se que a tonalidade das pétalas e sépalas é mais intensa, bem como o pintalgado no interior da flor.
Obs. no vídeo abaixo também é possível ver essa diferenciação nas duas variedades.

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