A publicação de hoje é sobre uma incrível orquídea terrestre, do gênero Eltroplectris, daquelas que a gente ver as primeiras flores e se apaixona!
O
Eltroplectris rosea-alba é uma planta rara e pouco vista. A flor é branca e possui estrias
no labelo cor de carmesim.
“O gênero Eltroplectris,
segundo Dressier, ocupa dentro da família orquidácea a seguinte posição”:
Tribo: Cranichideae;
Subtribo: Spiranthinae;
É sinônimo do gênero Pteroglossa rose-alba.
“A
planta ocorre na Venezuela em mata sazonal e campos relvados em altitudes até
1.200m. A espécie se encontra desde a América Central até o Brasil e a Bolívia,
porém sempre escassamente, devido a problemas ecológicos com a polinização[i]”.
“Eltroplectris é um gênero botânico pertencente
à família das orquídeas. Foi proposto por Rafinesque em Flora
Telluriana, em 1836. Sua espécie tipo é a Eltroplectris calcarata
(Sw.) Garay & H. R.Sweet. O nome do gênero vem do
grego eleutheros, livre, e plectron, calcar, em referência ao
esporão formado pela base das sépalas e pé da coluna de suas flores”.
“É
composto por espécies terrestres, que vivem em climas variados, mas normalmente
preferem campos secos, como o cerrado, e florestas arbustivas. Podem ser
encontradas em todos os estados da costa brasileira (...). Existem também nos outros países da
América do Sul, que margeiam a Amazônia, além de algumas ilhas do Caribe, na
Flórida, Paraguai e Argentina, do nível do mar até 1.000 m de altitude”.
“Eltroplectris
apresenta raízes carnosas, pilosas; (...) folhas de longos pecíolos, verdes escuras ou arroxeadas, inflorescência
pubescente na extremidade. As flores algumas vezes são vistosas, com a sépala
dorsal livre e ereta e sépalas laterais algo concrescidas. A base de labelo
está colada à base das sépalas laterais formando o calcar e seus lobos laterais
à base da coluna[ii]”.
Observação endógena: é penoso dizer que esta é uma orquídea que não floresce com regularidade (pelo menos sob os meus cuidados), isto porque a beleza de suas flores é incrível, merecendo ser vista constantemente.
Quando comecei a cultivar esta planta, sequer sabia que se tratava de uma orquídea terrestre, mas após várias pesquisas e com a ajuda de um amigo (daqui do Blog e também participante do grupo Orquidófilos de Alagoas, no Facebook), O Paulo, conseguimos identificá-la em meio ao gênero Eltroplectris, aliás, nós não, ele. Por isso a minha gratidão e a minha dedicatória desta postagem ao Paulo!
Obs. para informações mais atualizadas sobre esta orquídea, acesse a tag abaixo: Pteroglossa.