"Trata-se de um gênero de plantas epífitas e crescimento simpodial, com habitat nas florestas tropicais da América Central e norte da América do Sul".
"O nome desta espécie é uma homenagem a George Ure Skinner, comerciante inglês radicado na Guatemala, que coletava e enviava plantas para a Europa".
"É uma planta originária do México, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Guatemala. Pode ser encontrada vegetando de forma epífita, fixada em grandes árvores de florestas úmidas, ou então de forma rupícola, fixada em falésias de granito, sempre em altitudes que variam de 500 m a 1500 m".
"Planta de porte médio com rizoma robusto e raízes velamentosas. Possui pseudobulbos bifoliados e em forma de cana, medindo até 30 cm de comprimento e com base estreita. No ápice suportam duas folhas grossas e elípticas".
"As inflorescências são racemosas e generosas. Hastes com aproximadamente 15 cm de comprimento, suportando até 15 flores belíssimas e suavemente perfumadas, que chegam a 9 cm de diâmetro. Quanto às cores, existem diversas variedades. A flor 'tipo' é de cor predominantemente rosa, com labelo em forma de corneta e de tonalidade um pouco mais escura que as pétalas e sépalas, e com um anel branco no meio. Porém, dependendo da tonalidade do rosa, ela pode ser classificada como: suave, suavíssima ou rósea; ou ainda quanto à cor, pode ser: alba, albescens, albo-oculata e coerulea, entre outras".
"Floresce no inverno e sua floração dura em torno de 20 dias".
"Pode ser cultivada fixada em casca ou tronco de árvores, ou então em vaso plástico ou caixeta de madeira, utilizando substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita. Não deixe as raízes encharcadas. Esta planta gosta e precisa de bastante umidade, mas sempre com boa drenagem da água. Suporta temperaturas entre 10 a 35 graus e aprecia sombreamento em torno de 50%. Proteja esta planta do frio intenso, nos dias mais rigorosos do inverno[1]".
Sinônimo: Cattleya skinneri var. semi alba.
Sinônimo: Cattleya skinneri var. semi alba.
Observação endógena: esta é mais uma daquelas orquídeas que me fizeram testar a paciência e redobrar a atenção no cultivo, pois foram cerca de 5 anos de espera (desde a sua aquisição, quando já era adulta, até esta primeira florada, que ocorreu em fins do ano passado). No entanto, após sua floração constatei que toda a espera e todo o cuidado dispensado valeram a pena, já que se trata de uma orquídea incrível. Está em vaso de argila, forrado com argila expandida e substrato misto de casca de pinus, esfagno e carvão mineral.
[i] Disponível em: https://orquideasjph.wordpress.com/2016/11/16/guarianthe-skinneri/ Acesso mar. 2019.)