ESPÉCIE:
“Descrita
em 1883, seu nome surgiu após uma comparação com a Cattleya walkeriana, que
havia sido descrita 40 anos antes, com a qual era confundida. O nome nobilior
significa mais nobre e a planta tipo
apresenta uma quantidade infinita de tons desde um roxo escuro até um lilás
suave. O seu cultivo no Mato Grosso do Sul, vem disseminando conhecimento sobre
esta maravilha considerada a ‘Rainha do Cerrado’”.
HABITAT:
“É
uma orquídea cujo habitat estende-se por uma vasta região abrangendo os estados
de MS, MT, GO, TO, BA, MA, RO, além dos vizinhos Bolívia e Paraguai, em regiões
sujeitas a longos períodos de estiagem e alta luminosidade”.
FLORAÇÃO:
“A
floração ocorre principalmente nos meses de Julho e Agosto. Exala um odor agradável
e duradouro capaz de manter um ambiente perfumado durante todo o tempo de
floração”.
“(...) podem ser
encontradas outras variações na coloração como alba, albescens, coerulea,
concolor, flamea, estriada, lilacina, rubra, semialba suave, suavíssima,
vinicolor e venosa[i]”.
Observação endógena: adquiri esta nobre Cattleya em set. de 2012 e somente este ano ela floriu, em apenas uma flor; portanto, a espera foi um pouco longa.
Esta primeira floração se iniciou em agosto, deste ano. Semelhante a outras orquídeas, como a Laelia jongheana (já mostrada neste Blog), por exemplo, o bulbo que originou a flor teve inicialmente - única e exclusivamente - esta função; qual seja: proporcionar a floração e somente após a flor murchar é que surgiu um novo bulbo (para a "função reserva de nutrientes e formação de folhas"), a partir do anterior (de "função flor").
Encantei-me com a simplicidade da flor, ao mesmo tempo que rica em detalhes e tons do claro ao mais escuro. Particularmente, o que me chamou mais a atenção nesta Cattleya foi a forma do seu labelo, desde a base e as estrias em tons mais escuros e por fim as terminações também de um rosa escuro e nas "pontas" laterais vai se estendendo, como se quisesse tocar as sépalas. Esta bela flor existiu por 15 dias.