ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: Cápsulas de sementes/ Orquídeas

terça-feira, 9 de abril de 2013

Cápsulas de sementes/ Orquídeas

Numa postagem anterior eu escrevia sobre os polinizadores naturais (borboletas, besouros, abelhas etc. vento, água) e sobre as flores (não orquídeas) que nasciam e cresciam pelo inverno, bem como aquelas mantidas por meio de jardins (ao redor da minha casa). As flores favoreciam a existência e permanência dos animais (polinizadores) próximos às orquídeas, logo a existência de cápsulas de sementes.
Silva (1986) nos diz que, em relação ao momento exato para se colher e fazer o plantio das minúsculas sementes de orquídeas advém com a experiência; observar constantemente a cápsula, principalmente quando apresenta fendas e se aproxima do seu amadurecimento.
O referido autor sinaliza ainda que “na natureza, elas germinam nas matas, quase sempre perto de outras plantas adultas (...). Uma cápsula pode conter cerca de 800 mil sementes e, em estado nativo, essas cápsulas são produzidas pelas abelhas que, ao procurarem sugar o mel das flores, levam no dorso o pólen, ocasionando assim, a fecundação das flores” (SILVA, 1986, p. 44)[1].
Depois de formadas e quando a cápsula se rompe, o veto leva as sementes para várias direções
   Brassavola perrini;
   Catasetum macrocarpum;
   Cattleya labiata;
   Dimerandra emerginata;
   Epidendrum camapcci;
   Epidendrum nocturnum;
   Encyclia osmantha (patens);
   Oeceoclades maculata;
   Oncidium cilliantum;
   Polystachya estrellensis;
   Schomburgkia crispa.
Polystachya estrellensis - cápsulas quase amadurecidas.
Depois de algum tempo só restam sementes de Dimerandra emarginata.
Rompida e as sementes foram levadas pelo vento - Epidendrum nocturnum.
Cattleya labiata.
Cápsulas jovens de Schomburgkia rosea.
Uma haste gigante com flores e sementes; Schomburgkia rosea.
Deixa-se gerar cápsulas com muita facilidade - Epidendrum campacci.
Primeiro ano que as Brassavolas tuberculata sustentam cápsulas.
Brassavola tuberculata.

[1] SILVA, Waldemar. Cultivo de Orquídeas no Brasil. 6. ed. São Paulo: Nobel, 1986.

5 comentários:

  1. Oi, Jalon! Que legal, quantas cápsulas! Acho que encontrar estas estruturas nas orquídeas deve ser tão emocionante quanto ver as flores. Parabéns a você pelo cultivo e aos polinizadores pelo excelente trabalho.

    Você já chegou a observar alguma germinação simbiótica próximo a essas plantas?

    Parabéns por mais este belíssimo artigo, muito obrigado por compartilhar.

    Um grande abraço,

    Sergio

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  2. Obrigado Sérgio, de coração! Sim, já observei o nascimento d'umas num vaso de coqueiro. Era inverno, boa umidade e depois que pude visualizá-las, se mantiveram por alguns dias (e iam crecendo lentamente), mas depois que o inverno acabou e se fez alguns dias de sol, elas morreram completamente. Provavelmente eram cattleyas ou dimerandras!

    Grande abraço.

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  3. Oi Jalon
    Como é lindo e quantas capsulas .
    Obrigado por compartilhar, por dividir com a gente.
    abraços forte

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  4. Eu que agradeço Bete (e mais e mais vezes o farei). Parabéns a ti pela criatividade e generosidade! Abraço.

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  5. Gostaria de saber se vocês têm cápsulas de catasetum pra venda e como faço pra comprar meu zap e 46 999701050 obrigado

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