“Esta espécie é semelhante a Rodriguezia venusta do Estado do
ES, mas só há 2 brácteas no lábio e não 8, como ocorre na
Rodriguezia venusta Rchb. f.”.
Sinônimos:
“Burlingtonia fragrans Lindl. 1837; Epidendrum
bracteatum Vell. 1831; fragrans Rodriguezia
(Lindl.) Rchb. f. 1852; Rodriguezia Venusta
Cogn. 1902[i]”.
Nomes Comuns: véu de noiva; véu de noiva pobre.
Definição: “epífita e cespitosa. Rizoma inconspícuo; caule secundário
espessado em pseudobulbo, ovóide, compresso, foliado no ápice, foliado na
base; folhas basais oblongo-lanceoladas, ápice acuminado. Inflorescência em
racemo, lateral, multiflora. Flores ressupinadas, alvas, membranáceas;
sépalas sub-patentes, a dorsal largo-lanceolada, as laterais lanceoladas,
coalescentes entre si até o ápice; pétalas sub-patentes, oblongas; labelo
lobado, unguiculado; lobos laterais hemicirculares, lobo terminal obovado,
ápice profundamente fendido, disco amarelo, provido de pares de lamelas ovais
(...)”.
Hábitat/ecologia: “planta que ocorre mais frequentemente em
áreas abertas e bordas de matas, crescendo bem em lugares secos e em diversas
árvores (...). Suas numerosas flores brancas são de incrível beleza, fazendo
com que a planta seja bastante popular ao redor das residências. Polinização
desconhecida, possivelmente moscas e abelhas (...)[ii]”.
“Temos seguramente, duas espécies em Alagoas, (com suas pequenas,
atraentes flores alvas, mancha amarela no labelo, ou arroxeadas): Rodriguezia
bahiensis Rchb. Fº. e Rodriguezia venusta Rchb. Fº. (esta, com a sinonímia
menos conhecida – Rodriguezia bracteata (Well); (Hoehne)[iii]”.
Observação endógena: esta orquídea provém da cidade de Viçosa/AL (popularmente denominada de “Princesa das Matas”), por volta de junho de 2013. Na ocasião recorri aos amigos do Blog da Bete Orquídeas e do Orquidário Faísca e eles já me afirmaram tratar-se do gênero Rodriguezia. Eu ainda não possuía nenhuma Rodriguezia, por isso não me foi possível fazer nenhuma avaliação a priori. Recentemente, a partir de jan. de 2014 ela iniciou a floração: em 7 bulbos, cada um desenvolvendo uma média de 2 hastes florais, numa quantidade superior a 130 belas flores (por mais de 25 dias), e perfume pouco destacável! Quando na aparição das primeiras flores eu recorri novamente a orquidófila e ao orquidófilo citados e eles me ajudaram a identificá-la, como sendo a Rodriguezia bracteata.
Suponhamos que seja
encontrada em boa parte d’algumas faixas de Alagoas (zona da mata; leste alagoano
e parte do agreste), que compreende município como: Santana do Mundaú (zona da mata alagoana), Chã Preta (leste alagoano), Quebrangulo (agreste alagoano), Pindoba
(leste alagoano), Viçosa (leste alagoano), Mar Vermelho (agreste alagoano),
Capela (leste alagoano), Atalaia (leste alagoano), Maribondo (agreste alagoano),
Anadia (leste alagoano), São Miguel dos Campos (leste alagoano) etc.
Outra observação importante: é possível encontrarmos numa mesma touceira, a espécie venusta e a bracteata, diferenciadas, não somente pela quantidade de brácteas, mas também pelos detalhes arroxeados (ou rosados) presentes e destacáveis na Bracteata!
Outra observação importante: é possível encontrarmos numa mesma touceira, a espécie venusta e a bracteata, diferenciadas, não somente pela quantidade de brácteas, mas também pelos detalhes arroxeados (ou rosados) presentes e destacáveis na Bracteata!
Por fim, as flores se foram; mas até que duraram muito! |
[i] Disponível em:
http://www.orchidspecies.com/rodbracheata.htm Acesso em fev. de 2014.
[ii]Disponível em: <https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/orchidaceae/rodriguezia-bracteata>
Acesso: fev. de 2014.
[iii] PEREIRA, Luis de Araújo. Álbum das Orquídeas de Alagoas. Maceió:
IMA-AL/PETROBRÁS/TRIKEM; GRUPO JOÃO LIRA, 2000, p. 267.
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