“A primeira descrição de uma
Tillandsia que se tem notícia (Tillandsia utricularia), data do inicio do
século XVII, e foi feita por Gaspard Bauhin. Mas foi apenas um século depois (1737)
que o gênero Tillandsia surgiu na literatura, por Lineu. Ao longo dos
anos e explorações da América do Sul, a família Bromeliaceae e o gênero
Tillandsia tiveram o seu numero de espécies aumentado, atingindo mais de 3.000
mil espécies de Bromélias, incluindo cerca de 500 espécies de Tillandsias.
Obviamente, esses números ainda são variáveis (...)” (BRAGA, 2012, não
paginado).
“As bromélias podem ser propagadas de forma sexuada ou assexuada. O
processo sexual envolve a formação de sementes, das quais podem ser obtidas grandes
quantidades delas (...). Entretanto, a propagação sexuada de bromélias é demorada,
pois apenas a maturação das sementes pode levar até 1 ano após a polinização, dependendo
da espécie (...)” (STRINGHETA et
al, 2005, p. 165-166)[1].
“As sementes das Tillandsias estão
contidas em frutos chamados de cápsulas. Elas são relativamente
pequenas e tem crista, o cabelo é que promove a propagação pelo vento
(anemocoria) (...). As sementes das Tillandsias são
muito resistentes à secagem e ao calor, mas as mudas são muito frágeis (...). O
crescimento das mudas é muito lento no inicio, mas acelera-se progressivamente.
São necessários alguns anos (de 4 a 10, dependendo da espécie) entre a
germinação e a primeira floração. Nas Tillandsias o florescimento varia de
acordo com a espécie. Geralmente as flores duram apenas alguns dias e até mesmo
horas, como no caso da Tillandsia Dyeriana, mas isso é compensado pelo grande
numero de flores, às vezes dezenas, que alternadamente se abrem na base da
inflorescência até o seu final (raramente em outra direção). Como em todas as
angiospermas, as flores brácteas servirão (para além de proteger os ovários)
para atrair os agentes polinizadores, sem que os quais o ciclo não poderá
continuar. No entanto, a lista de potenciais polinizadores é bastante
diversificada nas Tillandsias: Beija-flores; Borboletas; Abelhas; Besouros; Morcegos;
Mamíferos e o Vento”
“A
maioria das Tillandsias é autógamas, ou seja, elas podem se polinizar e ajudar,
nesta tarefa, aos agentes polinizadores, com seu próprio pólen (fato conhecido
como auto-polinização) (...). Existem também
algumas espécies cleistógamas, que auto-polinizam as flores enquanto elas ainda
estão fechadas. A maioria das espécies de Tillandsias pode produzir muitos
brotos laterais, isso é chamado de propagação vegetativa ou assexuada. Na
natureza, os brotos costumam permanecer presos à planta mãe e, eventualmente, cobrindo-a já morta” (BRAGA, 2012, não paginado)[2].
[1] STRINGHETA, Ângela
Cristina Oliveira. Germinação de sementes e sobrevivência
das plântulas de Tillandsia geminiflora Brongn, em diferentes substratos. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAgron/article/viewFile/2138/1246
Acesso em abr. de 2014.
[2] BRAGA, Rômulo Cavalcanti. Descrição taxonômica das Tillandsias.
Disponível em: http://pro.casa.abril.com.br/group/produtoresecolecionadoresdebromliaseorqudeas/forum/topics/descri-o-taxonomica-das-tillandsias
Acesso abr.14.
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