“A Cattleya guttata tem hábito tanto epífita como rupícola, ou seja, pode ser encontrada vegetando sobre árvores, pedras ou mesmo sobre a areia de restingas, nos estados do RJ, ES e BA”.
“Quando encontrada na forma
epífita, vegeta em árvores mais altas e que permitam a entrada de maior
luminosidade (...). Em sua forma rupícola, é encontrada muitas vezes vegetando
em meio às restingas, praias ou mesmo em pedreiras beira mar (...)”.
PLANTA:
“De grande porte, com pseudobulbos
eretos, cilíndricos e sulcados, podendo chegar facilmente a 1 metro de altura e
em alguns casos ultrapassar essa medida. Estes pseudobulbos são encimados
por 2 ou 3 folhas oblongas, coriáceas e rígidas, de colorido verde-escuro
até o verde-cinzento”.
FLOR:
“Normalmente florescem entre os
meses de janeiro e abril, mas é no meio do mês de março que atingem o auge de
sua floração. As flores saem de espatas simples, secas ou não, em hastes de
mais ou menos 20 cm de altura, podendo portar mais de 20 flores em
florações mais vigorosas. Flores com muita substância, medindo mais ou menos 8
cm de diâmetro, labelo trilobado, com lóbulos laterais recobrindo a coluna e
lóbulo medial em forma de istmo, pequeno e estreito. As flores desta espécie
têm duração média de 20 dias e perfume bem suave e característico da espécie”.
VARIEDADES MAIS COMUNS: Alba, albescens, aurea, coerulea, semi-alba, tigrina e típica.
CULTIVO:
“Como toda Cattleya
bifoliada a Cattleya guttata necessita de grande umidade relativa, boa
ventilação e grande quantidade de luminosidade para seu perfeito
desenvolvimento. O cultivo em xaxim desfibrado ou cubos de xaxim colocados em
vasos de cerâmica ou cestinhos de madeira se mostra bem eficiente no cultivo
dessa espécie (...)[i]”.
OBSERVAÇÃO ENDÓGENA:
Esta Cattleya Guttata passou a ocupar lugar
especial em “minha coleção”, após revelar a beleza de suas flores. Adquiri-a de
um orquidófilo de Palmas/TO, em março de 2013. Pouco mais de
1 ano após, em maio de 2014, ela iniciou esta inacreditável floração, com 2
belas flores. A beleza das suas flores se revela no capricho dos detalhes, das
cores, dos pigmentos e de um perfume incomum (para mim, até então).
Nenhum comentário:
Postar um comentário