01 – COMO PODEMOS OBTER MUDAS DE ORQUÍDEAS?
Inicialmente
é preciso que afirmemos haver pelo menos três formas de se obter novas
orquídeas. Por meio das seguintes técnicas: reprodução simbiótica, meristemática
e vegetativa.
A simbiótica ocorre por meio das sementes, quando elas são geradas após a floração e quando armazenadas e postas sob as técnicas e condições adequadas, geram novas orquídeas, da mesma espécie, necessariamente. Naturalmente, elas precisam da presença de um determinado fungo para se desenvolverem; em ambiente criado outras substâncias são forjadas para tentar desempenhar a função exercida pelo fungo.
A simbiótica ocorre por meio das sementes, quando elas são geradas após a floração e quando armazenadas e postas sob as técnicas e condições adequadas, geram novas orquídeas, da mesma espécie, necessariamente. Naturalmente, elas precisam da presença de um determinado fungo para se desenvolverem; em ambiente criado outras substâncias são forjadas para tentar desempenhar a função exercida pelo fungo.
A
forma meristemática somente é viável
em laboratório, em cujas possibilidades, as pontas das raízes são capazes de
gerar novas plantas através de clonagens.
A
forma mais simples é aquela chamada de vegetativa,
pela qual dividimos uma orquídea em duas ou mais, por exemplo, ou através de
seus rizomas. Porém, na divisão de uma planta, deve ser obervada a quantidade
mínima de três pseudobulbos para cada muda, inclusive para a matriz e deve-se
usar tesoura higienizada quando for feito o corte.
Informações
complementares, no link abaixo:
02 – QUAIS SÃO OS CUIDADOS BÁSICOS COM AS
ORQUÍDEAS?
É
preciso que se atente inicialmente para o local onde você quer cultivar
orquídeas: ele ao menos se assemelha ao ambiente natural? O clima da região é
propício para a sua orquídea? Caso contrário as adaptações deverão ser ainda
mais complexas!
Para
que a sua orquídea se desenvolva bem é preciso que se tomem cuidados básicos,
principalmente relacionados à luminosidade, à ventilação, às regas e à adubação.
Luminosidade: ao contrário do que alguns pensam, a
maioria as orquídeas, precisa e muito de luminosidade, porém, esta não deve ser
direta, pois poderá matar a planta em poucos dias ou, dependendo do gênero, em poucas
semanas. Daí, dependendo do espécime, a luminosidade indicada pode ser de 50%,
60%, 70% etc.
Ventilação: possibilitará o arejamento do local,
ajudando a evitar pragas e fungos, principalmente, e também ajudará a evitar
que as raízes das orquídeas se mantenham úmidas por muito tempo, uma vez que
elas precisam – na maioria dos dias – que o substrato esteja desafogado.
Regas: são essenciais, mas não devem encharcar
a planta. A maioria das orquídeas não se alimenta somente pelas raízes (e com a
água da rega; mas pelas partículas de água trazidas pelo vento, pelo sereno
noturno e outros fatores), logo elas não precisam estar o tempo todo úmidas. Geralmente,
a maioria dos gêneros, prefere regas alternadas a cada 07-15 dias; é importante
também, que somente as raízes e o substrato sejam molhados.
Adubação: muitos cultivares usam o adubo para as
orquídeas. No link acima citado, você encontrará umas dicas importantes. Eu não
uso adubo nenhum, mas procuro reproduzir o habitat
natural da orquídea, geralmente fixando-a numa árvore ou num pedaço de madeira
envelhecida, com partes em estado de degradação, bem como gravetos, folhas etc.
as que não estão em árvores mantêm-se protegidas por uma tela de meia sombra,
que só permite a passagem da luminosidade em +/- 50%.
03 – COMO FAZER UMA ORQUÍDEA CATTLEYA FLORIR?
Não
há nada a ser feito para uma Cattleya florir, caso ela esteja plantada num
local adequado; pois a floração ocorrerá naturalmente, na estação correta. Em
havendo condições ideias de: luz indireta, ambiente arejado e regas normais ela
certamente brindará ao cultivador com flores belíssimas e perfumadas! E sendo
adulta e já tendo mais de três pseudobulbos bem formados, folhas e raízes
intactas, na época propícia (dependendo da região) ela vai florir. Mas, se a
região não for favorável para o gênero Cattleya, ele jamais irá florir!
04 – QUAIS SÃO AS ORQUÍDEAS QUE MAIS FLORESCEM TODO O ANO?
Vejam
bem: eu não me dispus a pesquisar algum artigo ou informação que abordasse
sobre uma relação dos gêneros de orquídeas que mais florescem; mas posso falar com
alguma propriedade e em relação aos gêneros de orquídeas que mais florescem por
ano, levando em conta os que possuo: os 07 primeiras florescem várias vezes ano
(em meses seguidos ou alternados, em mais de 01 pseudobulbo, etc.); já a
maioria delas floresce apenas uma vez ano, em 01 ou mais pseudobulbo.
05 - COMO PROCEDER NA REGA ÀS ORQUÍDEAS?
As
regas – geralmente – são toleradas pelas orquídeas nos intervalos 07-15 dias, como
dito anteriormente. Porém, essa regra não se aplica a todas as fases das
orquídeas, bem menos a todos os gêneros de orquídeas. Quanto à rega,
especificamente, algumas das orquídeas precisarão de mais, outras de menos. Também
deve ser observada a época do ano e a fase em que se encontra a orquídea: se está
em crescimento de novos pseudobulbos (a rega deve ser mais frequente); se está
em produção de flores (a rega deve ser menos frequente); se entrou em período
de repouso, as folhas caducaram (a rega deve ser praticamente suspensa) e por
vai-se! Somente a partir do momento que você obtiver determinado gênero de
orquídea e for ler sobre ele, saberá melhor como cuidar dela e ajudá-la a
florir, ano após ano. Porém como saber
se uma orquídea precisa de água? Ela dá alguns sinais: o mais visível é quando
os pseudobulbos mostram-se enrugados, significa que ela está usando os
nutrientes armazenados neles, para manter-se viva! Mas não é saudável deixar
que ela se sacrifique assim, sempre que precisar de água. O ideal é que a rega
seja controlada, a fim de evitar essa experiência!
06 – COMO IDENTIFICAR UMA BROMÉLIA?
Recomendo
como principais leituras as postagens presentes no blog da Prof.ª Fabíola Sostmeyer Polita, docente da Escola Qualifica,
disponível na internet, em:
No qual a referida professora (em
seu blog) diz inicialmente que “a família Bromeliaceae
é dividida em 03 (três) subfamílias: Bromelioideae,
Tillandsioideae e Pitcairnioideae. Cada uma das
subfamílias comporta um grupo de gêneros com distintos hábitos de
desenvolvimento”. Vejamos a tabela abaixo:
Subfamília
|
Gênero
Aechmea
Folhas em roseta, folhas com espinhos nas pontas
e no ápice da inflorescência.
Brácteas da inflorescência vivamente coloridas
231 espécies e 54 variedades botânicas
|
Gênero
Ananás
Gênero do Abacaxi e dos Abacaxis ornamentais
|
Gênero
Billbergia
Folhas
em roseta tubular, espinhos visíveis ao longo de toda margem, manchas ou
bandas transversais esbranquiçadas.
Brácteas
da inflorescência sem espinhos, inflorescências de pouca duração.
63 espécies e 25 variedades botânicas
|
Gênero
Bromélia
Gênero
do Gravatá
|
Gênero
Cryptanthus
“Estrela
da mata”, roseta foliar achatada que cresce paralelamente ao solo, folhas com
espinhos.
Flores
brancas surgem entre as folhas da roseta.
53 espécies e 4 variedades botânicas
|
Gênero
Neoregelia
Roseta
de folhas abertas, as folhas com espinho tem o ápice retorcido, folhas
centrais da roseta ficam coloridas antes da floração.
Inflorescência imersa na cisterna.
108 espécies e 7 variedades botânicas.
|
Gênero
Nidularium
Roseta
foliar aberta, semelhante à Neoregelia,
assim como também tem espinhos pequenos.
A inflorescência
é envolta de brácteas curtas, que parecem um ninho e dão nome ao gênero.
45 espécies e 4 variedades botânicas.
|
Subfamília
|
Gênero
Alcantarea
Folhas
em roseta aberta, de grande dimensão, e folhas sem espinhos.
Inflorescências
alongadas, ramificadas e de grande dimensão.
17 espécies.
|
Gênero
Guzmania
Folhas
em roseta aberta e folhas sem espinhos.
Inflorescência
alongada com o ápice coberto de grande número de brácteas grandes e coloridas.
187 espécies e 18 variedades botânicas.
|
Gênero
Tillandsia
Folhas
em roseta aberta, sem cisterna, folhas sem espinhos e acinzentadas.
Inflorescência
alongada, com brácteas vivamente coloridas.
Bromélias
pequenas.
539
espécies e 81 variedades botânicas.
|
Gênero
Vriesea
Folhas
em roseta aberta, semelhante às folhas de Guzmania,
folhas sem espinhos e acinzentadas.
Inflorescência alongada, com brácteas curtas, por
vezes semelhantes à Tillandsia.
248 espécies e 40 variedades botânicas.
|
Subfamília
|
Gênero
Dyckia
Folhas
em roseta aberta, acinzentada, folhas ligeiramente suculentas com espinhos
rígidos e grandes.
Inflorescências alongadas, com flores alaranjadas.
121 espécies e 7 variedades botânicas.
|
Disponível
em: http://jardinagempaisagismoescolaqualifica.blogspot.com.br/2011/12/continuacao-identificacao-dos.html.
Acesso em:
setembro de 2012.
07 – ONDE COMPRAR SPATHOGLOTTIS?
O caminho mais rápido e fácil é buscar os
diversos sites de vendas na internet. O empecilho é - sem dúvida - o pagamento
do frete e a incerteza se a muda virá da forma que você, pelo menos imaginou! O
ideal seria ir a uma feira de orquídeas ou pessoalmente a um “orquidário real”!
Às vezes encontramos Spathoglottis plicata à venda nos centros das capitais,
junto com outras flores e rosas, bromélias e orquídeas como Arundina graminifolia
(orquídea bambu). Uma vez adquiri um exemplar deste no cento de Maceió, para
ser mais preciso, na Rua da Alegria - Centro.
Obrigada por referenciar o blog de Paisagismo e Jardinagem da Escola Qualifica!
ResponderExcluirEu que agradeço: as postagens (o trabalho, o conhecimento e a divulgação) são excelentes. Eu me usei desse maravilhoso material; obrigado também! Abraço.
ResponderExcluir