“Encyclia vespa [ou Anacheilium vespa] é uma espécie amplamente encontrada em toda a América Central, do Sul e Índias Ocidentais. Originalmente, ela foi
classificada como Epidendrum vespa (1827) e manteve-se neste gênero, até que foi reclassificada como uma Encyclia
(1971), quase 150 anos depois”.
“Pode ser encontrada em todo o
Brasil, o que indica a sua capacidade de adaptação a diversos climas. Cresce nas altas regiões
montanhosas, regiões costeiras quentes, úmidos, bem como nas áridas planícies
do interior (...)”.
Descrição: “tem pseudobulbos cilíndricos
ou alongados. (...) as folhas são planas e arborizadas, com 2-4 folhas por cada
pseudobulbo. Tem um hábito de
crescimento simpodial”.
Flores: “8 a 15 flores crescem em uma
única haste. As flores são bem espaçadas e em hastes curtas. Curiosamente, as flores crescem de cabeça para baixo na
espiga. São pequenas (3 cm). (...) as
pétalas e sépalas são verdes com marrom avermelhado e manchas delicadas.
As pétalas são separadas e elípticas e curvas de
distância da flor. O lábio cremoso é uma forma
exclusiva: (...) sem lóbulos laterais, que fica em pé e ereto longe das
pétalas. As flores são de longa duração e
normalmente aparecem no verão”.
Dicas de Cultura: “esta orquídea tolera uma ampla gama
de condições de frio em ambientes quentes. Em climas
intermediário e quente, pode-se cultivá-las [como se cultiva] as Cattleyas. Elas gostam de serem suspensas em vasos para haver uma boa
circulação de ar, que também lhes permite secar adequadamente entre as regas (...)”.
“Encyclia vespa
também é conhecida como Epidendrum vespa, Epidendrum crassilabium,
Epidendrum varregatum e
Epidendrum tigrinum, dependendo do país em que está localizada[1]”.
Observação endógena: adquirimos esta orquídea em maio de 2013. Advinda do frio do sul do Paraná, não teve dificuldades para se adaptar e se renovar no calor do Nordeste do Brasil. Então, este ano, no início de julho, ela iniciou esta florada, em apenas 2 botões. As 2 flores duraram por mais de 1 mês e 15 dias. De características incomuns, como dito anteriormente, as flores nascem como se de cabeça para baixo, por causa da forma do seu labelo. A parte posterior das flores é totalmente branca.
Quando uma das flores começa a murchar, ainda é espetacular! |
[1] Disponível:
<http://www.viviorchids.com/index.php?module=webpage&id=5&page=12>.
Acesso mai. de13.
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