“Descrito por Jacquin em 1760, o
nome deriva do latim “secundus” referindo à disposição das flores todas
em um mesmo lado. O tronco pode variar de alguns cm ate
2 m de altura.Amplamente distribuída nos trópicos da America do
Sul até ao sul brasileiro, a coloração é bastante variada e devido a
esta variação foram descritas por vários autores dando a ela
varias sinonímias[i]”.
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Descrição: “espécie terrestre que vegeta em barrancos e
cerrados em meio a detritos, possui pseudobulbos alongados (...), onde surgem folhas
verde-acinzentadas, às vezes verdes com tons amarronzadas, surgindo
alternadamente sendo lanceoladas e obtusas podendo chegar ate 6 cm de tamanho.
No ápice do pseudobulbo surge cacho de flores, em forma de buquê chegando ate
40 flores, flores estas de 1 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas lanceoladas,
labelo trilobado e muito visitado por formigas[ii]”.
Característica: “espécie muito variável, tanto na forma como no tamanho
e cor das flores. Pode ser reconhecida pelas flores não ressupinadas, pequenas,
róseas e pelo labelo com margem denticulada”.
Habitat: “cresce em
locais ensolarados, com substratos pedregosos e arenosos. Ocorre também no
interior da mata, em área impactada. Está presente na Amazônia,
Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista, Floresta
Ombrófila Densa, Restinga e Afloramentos Rochosos”.
Distribuição geográfica: “espécie com ampla distribuição geográfica, conhecida
por toda a América Tropical. No Brasil, ocorre no Norte (Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Tocantins), Nordeste
(Ceará, Pernambuco, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito
Federal), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro) e Sul
(Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul)”.
Sinônimos:
“Epidendrum crassifolium Lindl.; Epidendrum ellipticum Graham; Epidendrum
elongatum Jacq.; Epidendrum juruaense Cogn.; Epidendrum
magalhaesii Schltr[iii]”.
Observação endógena: esta é uma orquídea terrestre de particularidades incríveis; as flores ocorrem sempre em abundância e quando as hastes se esgotam de tanto florir e gerar cápsulas de sementes, emitem vários keikes, que vão gerar novas plantas mais rapidamente.
As florações, portanto, costumam ser longas e salvo alguma intempérie, esta orquídea permanecerá florescendo ininterruptamente; no caso desta muda, a mesma vem florindo sistematicamente desde set. de 2014 e até o momento ainda não parou, porém, reduziu o volume dos cachos e intensificou na produção de keikes. Assim, fica difícil contar a quantidade de flores e de cápsulas de sementes geradas neste longo período, mas é possível estimar que já são em torno de 280 pequenas flores.
[i] Disponível em: http://orchidaceaebrasil.blogspot.com.br/
acesso em Nov. de 2014.
[ii] Disponível em: http://www.sodmg.com.br/glossario/detalhes/30/2/generosded-f/epidendrumsecundumjacq1760.html
Acesso mar. 2014.
[iii] Disponível em:
https://sites.google.com/site/florasbs/orchidaceae/orquidea-1 Acesso em mar. de
2014.
Bellas, pequeñas, tengo una florecida en sustrato de corteza de pino, carbón y algunas piedras.
ResponderExcluirOlá, obrigado por deixar aqui a sua opinião. Este gênero de orquídea é incrível mesmo!
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